:: s c h l a f l o s i g k e i t [x2]

só pela curiosidade de quem bate recordes pessoais [sem que a isso se proponha, diga-se]; esta é a segunda noite seguida que não vou à cama e só agora reparei, literalmente, no facto. tou tão "embalado", que para a terceira, só me falta o papel de embrulho e laçarote para oferta.

é pra'oferta? quer que embrulhe?
o comércio tradicional deseja-lhe um bom natal

imagem, ryan robinson

:: n.a.n.s.p

talvez assim, de cara lavada e cor de laranja*, passe despercebido aos tipos dos inquéritos de rua e a outros polidos e flácidogelatinosos da espécie. isto apesar de saber à partida estar isento de tais alarmes e surpresas [please], por atravessar uma crise prolongada de agoraphobia disfarçada doutro pânico qualquer.

[*] imagem do perfil (de frente)

:: ñ é verdade

não é verdade:
...involuntáriamente já decidi

:: matar a criatividade

“if you're not prepared to be wrong you'll never come up with something original”

nota: legendas em várias linguas

:: . .. . .. ... .... . ..o meu tb

+ nada do mesmo

::

_____________
e s s a g o r a

{ * }

____________________________

linque no asterisco

:: 07: | 17: | 41 | 12.p/13. | 08. | 09

no meio e no fim. confirma-se… nunca antes desta hora. e se a hora da noite for proporcional
ao nível de solidão, então… já não é bem solidão. enquadra-se noutra categoria. noutra região.
é apenas uma constatação

::

“quem faz um filho
dizia a gorda barbada sorvendo o caracol, abocanhando a imperial com groselha, com a recém-nascida de um lado e a outra, ainda criança mas já com peso de elefante no outro, já um pote, e dizia a gorda barbada sorvendo o caracol, com a recém-nascida ao lado: antes um filho que uma doença má.

in azeite-azia.blogspot.com


não me atrevi a tentar sequer procurar uma imagem que ilustrasse esta descrição.

não sou impressionável, mas concordemos que provoca pelo menos “azia”...

:: v for... [cont.]

lembram-se [os leitores fantasma] dum post de seu título: :: v for…?!

pois bem, parece que tem continuidade. ou melhor, se quiserem,

correção… afinal v is for:

e agora, aproveito que é a descer para deixar aqui um recadinho:

estava marcado para ir hoje [esta madrugada] para a zambujeira do

mar enquadrado no “o meu rock’enrole” para o festival sudoeste

mas ao que parece e de uma maneira pouco digna e ortodoxa deixei

de estar convocado e por isso e para as pessoas responsáveis por tais

[des]marcações, a esses e todos os outros [que os há] que de alguma

forma, direta ou indiretamente têm participação nesse processo:

IDE DE VISITA À VAGINA DA TIA E LEVAI BOLINHOS!

é o senhor das orelhas em bico quem vos saúda
bom dia & um queijo

ps: e assim descamba um blog para as capitais/maiúsculas

:: um por dia nem sabe o bem que lhe fazia # 06

“começou a mexer o café com leite com a colherzinha. o líquido quase transbordava da chávena empurrado pelo movimento do utensílio de alumínio (o recipiente era vulgar, o sítio era ordinário e a colher estava arredondada pelo uso). ouvia-se o barulho do metal contra o vidro. tim, tim, tim, tim. e o café com leite girava, girava com uma cova no meio. um maelstrom. e eu encontrava-me sentado mesmo à frente. o café estava à pinha. o homem continuava a mexer, a mexer, imóvel, e sorria ao olhar-me. senti uma coisa subir por mim acima. fitei-o de tal maneira que se viu na obrigação de se explicar:– o açúcar ainda não está derretido. para mo provar, bateu com a colher várias vezes no fundo do copo. recomeçou a mexer metodicamente a beberagem, com uma energia redobrada. voltas e mais voltas, sem parar, eternamente. voltas e mais voltas e mais voltas. e continuava a olhar para mim, sorrindo. então puxei da pistola e disparei.

in crimes exemplares, de max aub

nota: fazia quase, uma coisa parecida com um esforço, para não publicar esta confissão em particular, por ser a mais conhecida.

mas por vezes temos de abdicar das nossas convicções. até mesmo pela pop.

:: 365 #30 - i

“um fulano entra à noite furtivamente no gabinete de trabalho de um escritor famoso,

esfrega as mãos e bebe um frasco inteiro de tinta. depois pousa o frasco no lugar,

coça o traseiro comichoso e volta furtivamente para casa.
no dia seguinte, o fulano começa a cagar histórias e transforma-se num autor famoso.

o outro, sem a tinta, pobrezinho, mergulha numa crise de criatividade e acaba por

morrer de desgosto.

rui manuel amaral na “365 #30”


alguém na minha ausencia chupou a tinta da china das minhas rOtring's

:: 24fps # 06

“- George?
- Hello, boys!
- These little men finally
..caught the criminal of the century.
- Looks like the chair
..for George Nelson!
- Yup, gonna electrify me.
..I'm gonna go off like a roman candle!
..20,000 volts chasing a rabbit
..through yours truly!
..Gonna suck all
..the power right out of the state!
..Gonna shoot sparks out of my head
..and lightning from my fingertips!
..I'm George Nelson,
..and I'm feeling ten feet tall!
- Looks like George
..is right back on top again.
- Cow killer!

in o brother, where art thou?