7.8.09

:: 365 #30 - i

um fulano entra à noite furtivamente no gabinete de trabalho de um escritor famoso,
esfrega as mãos e bebe um frasco inteiro de tinta. depois pousa o frasco no lugar,
coça o traseiro comichoso e volta furtivamente para casa.
no dia seguinte, o fulano começa a cagar histórias e transforma-se num autor famoso.
o outro, sem a tinta, pobrezinho, mergulha numa crise de criatividade e acaba por
morrer de desgosto.

rui manuel amaral na “365 #30”


alguém na minha ausencia chupou a tinta da china das minhas rOtring's

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